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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Promoções e cartões de fidelização com os dias contados


Se é daqueles que conta com as promoções comerciais para contornar o emagrecimento da sua carteira, aproveite enquanto as há. O Governo pretende introduzir alterações à legislação sobre práticas restritivas do comércio e vendas com prejuízo que, no limite, podem acabar com as promoções, tal como hoje as conhece.
Das promoções propriamente ditas, aos descontos em cupão e em cartão, incluindo os cartões de fidelização das pequenas lojas às gasolineiras e grandes cadeias de distribuição, alimentar e não alimentar, e até os cartões de milhas das companhias aéreas.
“Se a proposta se mantiver tal como a conhecemos, vai ser um terramoto adicional sobre o setor do comércio e as famílias portuguesas”, afirmou ao Dinheiro Vivo o presidente da Confederação dos Serviços de Portugal, Luís Reis, explicando que “vai afetar a generalidade das promoções prejudicando todos, do pequeno retalhista às gasolineiras e cadeias de distribuição”. E considera que esta “intromissão” excessiva na vida das empresas, além de “lamentável”, “é neste caso especialmente grave porque vai penalizar de forma injustificada os bolsos dos portugueses, o que no atual contexto me parece inaceitável”.
Lamenta também a “intromissão na liberdade contratual entre agentes económicos”, mas espera que o texto final do documento seja diferente do que foi apresentado na Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar (PARCA). “Quero crer que é uma inabilidade política e que não há intenção do Governo de atacar de forma tão brutal, quer o comércio, quer as famílias”, desabafou.
Também o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal prefere esperar para ver. “Temos algumas interrogações, mas só nos vamos pronunciar depois de ver o projeto que vai ser enviado à Assembleia da República porque pode haver nuances importantes”, declarou João Vieira Lopes.
Defende que deve haver alterações à legislação atual que “tem sido ineficaz”, mas tudo depende do nível de pormenor a que o Governo for. “Se houver uma intervenção a nível excessivo não tem sentido”, diz, acrescentando que “o Governo tem que deixar funcionar as relações comerciais entre os agentes económicos”.
Isto porque o Governo pretende proteger os produtores e fornecedores das chamadas vendas com prejuízo, que é afinal o que acontece se o desconto atribuído ao fim de um certo número de compras numa mesma loja, por exemplo, for descontado na venda final. Ou quando troca os pontos acumulados nas gasolineiras por produtos grátis ou com desconto.
“Isto vai restringir a capacidade dos mecanismos promocionais de funcionarem”, considera a diretora-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED). E pior, “vai encarecer todos os bens essenciais e não essenciais e reduzir a capacidade de compra das famílias e o consumo, porque as promoções são a forma que os comerciantes têm de ajustar os preços ao rendimento das famílias”, afirmou Ana Trigo de Morais, acrescentando não compreender que o Governo crie “dificuldades acrescidas num período tão difícil”.
Fonte: Dinheiro Vivo

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